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Ídolos do Cruzeiro: Conheça a história do Alex que marcou época no maior de minas

Alexsandro de Souza, conhecido como o maestro Alex, deixou a sua marca no Cruzeiro, sendo reconhecido por seu impressionante talento com a perna esquerda e pela dominância e favoritismo dos times em que liderava, conforme apontado pelas melhores casas de apostas da época em que atuava, segundo o portal Trivela.  

Ele fez 121 jogos e marcou 64 gols durante suas duas passagens pelo clube (2001 e 2002/2004). Durante seu segundo período no Cruzeiro, ele liderou a equipe à famosa Tríplice Coroa de 2003 (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro) e ao Estadual de 2004.

Desde o início de sua carreira, Alex se destacou por sua genialidade, estreando profissionalmente no Coritiba com apenas 16 anos, onde foi titular até os 20, quando foi transferido para o Palmeiras. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari, sua participação foi crucial na conquista da Copa Libertadores de 1999.

Sua entrada na Seleção Brasileira aconteceu em 2000, por intermédio de Vanderlei Luxemburgo. Entretanto, após o fracasso na Olimpíada de Sydney, na Austrália, sua trajetória na seleção foi interrompida. Muitos atletas dessa geração foram estigmatizados e acabaram esquecidos.

No mesmo ano, Alex foi vendido ao Parma por US$ 16 milhões, mas enfrentou dificuldades para se adaptar ao futebol italiano. Após períodos de empréstimo ao Flamengo, em 2000, e ao Palmeiras, no início de 2001, ele se juntou ao Cruzeiro em 9 de agosto, graças a uma ação judicial que o liberou do clube europeu.

No Cruzeiro, Alex se uniu a um respeitável elenco, que incluía o volante colombiano Rincón e o atacante Edmundo. A estreia oficial de Alex ocorreu em um amistoso contra o América do México, no lendário Estádio Azteca, que terminou em vitória por 3 a 0. No entanto, por questões jurídicas, Alex só pôde jogar no Campeonato Brasileiro a partir da sexta rodada.

Mesmo sem desempenhar todo o seu potencial, Alex tinha esperanças de renovar seu contrato, mas foi dispensado por telefone, retornando ao Palmeiras para trabalhar com Vanderlei Luxemburgo. Foi Luxemburgo quem sugeriu seu retorno ao Cruzeiro, no segundo semestre de 2002, após um começo ruim da equipe no Brasileirão.

Alex realmente se destacou na equipe. Já mostrava sinais de uma nova fase durante a reta final do Brasileiro de 2002. Após uma pré-temporada em Araxá, em janeiro de 2003, ele atingiu a melhor forma física e técnica de sua carreira. Comandando o time em campo com suas incríveis jogadas e liderança no vestiário, ele liderou o time na conquista invicta do Estadual.

Alex se destacou também na Copa do Brasil e no Brasileiro. Na partida de ida da final da Copa, no Maracanã, ele marcou um gol de calcanhar, resultando em um empate de 1 a 1. Na partida de volta, com o Mineirão lotado, ele deu três assistências, contribuindo para a vitória de 3 a 1 que selou o título.

No Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro manteve a liderança quase durante todo o torneio. O título foi garantido com uma vitória sobre o Paysandu no Mineirão, jogo do qual Alex, por destino, não pôde participar devido ao terceiro cartão amarelo recebido na rodada anterior. A campanha foi tão brilhante que o Cruzeiro terminou a Série A com 100 pontos, 13 à frente do Santos, e marcou 102 gols em 46 jogos.

Com a conquista da Tríplice Coroa, Alex solidificou seu lugar na rica história do Cruzeiro como um jogador de excepcional talento e um ídolo dos torcedores.

No entanto, 2004 começou indicando que a temporada não seria tão promissora quanto os torcedores do Cruzeiro e o próprio Alex esperavam. Luxemburgo pediu demissão em fevereiro devido a conflitos com o presidente Alvimar de Oliveira Costa e o vice-presidente de futebol Zezé Perrella. No dia seguinte, o renomado jogador Rivaldo, contratado a pedido de Luxemburgo, anunciou a rescisão do contrato em solidariedade ao treinador.

Mesmo assim, o Cruzeiro conseguiu conquistar o título mineiro sob o comando técnico de Paulo César Gusmão, ex-assistente de Vanderlei Luxemburgo. Alex foi o artilheiro do torneio, com 14 gols.

Agora como assistente do time técnico, Alex tem a chance de vestir a camisa azul novamente. Ele passará por um período de testes na Toca da Raposa e caso dê certo, não existe dúvidas de que seria bem vindo ao clube pela diretoria e pela torcida do Maior de Minas.

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