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Rafael Cabral reconhece falha e comenta vaias da torcida; veja

Falha foi no segundo gol do Alianza

Um dos lances capitais do empate entre Cruzeiro e Alianza pela Copa Sul-americana foi o segundo gol da equipe colombiana. O Cruzeiro estava vencendo o jogo por 3×1, quando Rafael Cabral aceitou chute de longa distância. Após o fim do jogo, o arqueiro reconhecei a falha:

“Ninguém quer ser vaiada pela própria torcida, né?! Mas, ao mesmo tempo, tenho a autocrítica de reconhecer que nunca posso tomar um gol como tomei. Prejudiquei a equipe que vinha bem, construiu um resultado e tinha tudo para uma vitória mais larga.” – Disse o goleiro do Cruzeiro

Na sequência, Rafael Cabral complementou: “Realmente o segundo gol acabou mentalmente prejudicando toda a equipe, gerando no estádio um ambiente ainda pior. Então, 100% minha a responsabilidade, e (tenho) pouco a dizer.”

Por fim, Rafael Cabral pediu desculpas: “Peço perdão aos companheiros de equipe, ao torcedor que veio, que torce (e) ama o clube. Última coisa que quero é prejudicar os meus companheiros e vou embora triste por causa disso, hoje prejudiquei. Um goleiro que já viveu tudo que vivi, não pode tomar um gol desse.”

Vaias antes do jogo

Ademais, Rafael Cabral foi vaiado pela torcida antes do jogo, quando a escalação do Cruzeiro foi anunciada. As vaias foram também a outros jogadores, e vem após perda do Campeonato Mineiro para o Atlético.

Diante disso, Cabral analisou: “Desde quando cheguei, já vivi momentos de crítica, elogios, falhas e nunca me apeguei a isso. Quando me ovacionaram eu era o mesmo, e quando me criticam (e) me vaiam eu sou o mesmo.”

Na sequência, Rafael Cabral analisou se é o mento de ‘dar um tempo’: “Então, o que não quero é prejudicar a equipe. Sinceramente, se a minha presença em campo for prejudicar a equipe, vou ser o primeiro a querer sair. Estou aqui, tenho minha carreira, quase 20 anos de profissional e estou aqui para ajudar.”

Por fim, o goleiro citou o trabalho: “Eu quis estar aqui. Cheguei em um momento delicadíssimo do clube com muitas propostas, já recusei várias e continuo aqui. Porque é um lugar que quer construir uma história. Mas é aquilo que disse, assumo a responsabilidade, aceito todas as críticas, hoje foi merecida durante o jogo, assumo tudo e vou continuar trabalhando.”

Diego Marinho

Mineiro, 31 anos. Graduado em História, setorista do Cruzeiro no Diário Celeste.

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