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Paulo André nega interferência da diretoria nas escalações e explica fala de Pedro Martins; veja

Paulo André está ocupando o cargo de diretor de futebol interinamente

Diretor de futebol interino do Cruzeiro, Paulo André concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (26) na Toca da Raposa II. Dentre os temas levantados, Paulo André negou interferência da diretoria nas escalações, e explicou fala de Pedro Martins sobre ‘dar a chave a algum treinador.’

Inicialmente, Paulo André fez questão de deixar claro a autonomia do treinador, que no momento, é Fernando Seabra: “O treinador tem 100% de autonomia nas decisões técnicas, táticas e estratégicas. A gente não se mete.”

Na sequência, explicou a fala de Pedro Martins: “Quando o Pedro (Martins) falou sobre não dar a chave para o treinador é o seguinte. Tem uma quadra de tênis na Toca II que cada ano virava uma coisa. Era da vontade do treinador. O elenco era montado de acordo com a vontade do treinador.”

Ademais, Paulo André deu outro exemplo: “O treinador criava caso para definir a logística de um voo que passava pela cidade dele para ele ficar um dia – estou chutando. Mas era sobre isso que o Pedro estava falando. A gente não acredita em salvador da pátria.”

Relembre a fala de Pedro Martins

Antes de Paulo André, Pedro Martins era o diretor de futebol do Cruzeiro, estando no cargo desde o início da SAF, em 2022. Mas, diferente de outros dirigentes, Pedro Martins concedia coletivas em momentos pontuais, e em uma delas, falou sobre treinador:

“Não é simplesmente entregar a chave para um treinador e torcer. É fazer algo diferente pensando no bem do clube, no bem da instituição, no futuro do Cruzeiro. Óbvio que a gente começa a enfrentar os problemas dessa escolha. É um problema diferente da outra escolha, que é um conflito interno, de adaptação, ajuste.” – Disse Pedro Martins

Na sequência, o ex-diretor de futebol do Cruzeiro complementou: “Para mim seria muito mais fácil, entrega a chave, trouxe um grandão, um nome e não deu certo. Não é esse o caminho que o Cruzeiro quer. Não é. (…) o que é melhor fazer? Aprender e continuar fortalecendo o clube para que ele seja sustentável, forte e cresça. Ou entrego a chave na mão do cara?”

Diego Marinho

Mineiro, 31 anos. Graduado em História, setorista do Cruzeiro no Diário Celeste.

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