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Há 33 anos, Cruzeiro conquistava o bicampeonato da Supercopa Libertadores

A competição reunia todos os campeões da Copa Libertadores da América

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O Cruzeiro comemora nesta terça-feira (25) o aniversário de uma das conquistas mais importantes de sua história, a Supercopa Libertadores de 1992. A competição era disputada apenas por clubes que já haviam conquistado a Copa Libertadores da América.

Além do Cruzeiro, participaram da edição de 1992: Argentinos Juniors, Boca Juniors, Estudiantes, Independiente, Racing, River Plate, Flamengo, Grêmio, Santos, São Paulo, Colo-Colo, Atlético Nacional, Olimpia, Nacional e Peñarol.

O Cruzeiro iniciou a campanha enfrentando o Atlético Nacional, da Colômbia. Na primeira partida, as equipes empataram em 1 a 1. O duelo foi disputado no Estádio Atanasio Girardot, em Medellín. Renato Gaúcho marcou o gol do Cruzeiro na partida.

No jogo de volta, no Mineirão, o Cruzeiro não tomou conhecimento da equipe colombiana e goleou o Atlético Nacional por 8 a 0. Renato Gaúcho marcou cinco gols. Nonato, Cleison e Luís Fernando Flores anotaram os outros gols celestes.

O River Plate, da Argentina, foi o rival do Cruzeiro nas quartas de final da competição. Na primeira partida, no Mineirão, vitória celeste por 2 a 0. Paulo Roberto e Cocca, contra, marcaram os gols da partida.

No jogo de volta, no Monumental de Núñez, vitória da equipe argentina pelo mesmo placar. O Cruzeiro garantiu a classificação às semifinais ao vencer a disputa de pênaltis por 5 a 4.

O ônibus que transportava a delegação do Cruzeiro para o estádio foi cercado e apedrejado por torcedores argentinos. Em campo, o árbitro foi conivente com a catimba e as pressões dos jogadores do River Plate.

Além disso, Luizinho e Boiadeiro foram expulsos, Adilson Batista fraturou a perna e nove jogadores do Cruzeiro receberam cartões amarelos. O árbitro ainda marcou dois pênaltis para a equipe argentina, um deles completamente inexistente.

Classificado às semifinais, o Cruzeiro enfrentou o Olimpia, do Paraguai. Na primeira partida, no Defensores del Chaco, em Assunção, vitória celeste com gol solitário de Luís Fernando Flores.

No duelo de volta, no Mineirão, empate em 2 a 2 e vaga garantida na final. Paulo Roberto e Roberto Gaúcho marcaram os gols da partida.

Na decisão do torneio, o Cruzeiro enfrentou o Racing, da Argentina. Na primeira partida, diante de 78.077 torcedores no Mineirão, a equipe celeste não tomou conhecimento do time de Avellaneda e goleou por 4 a 0. Roberto Gaúcho (2), Luís Fernando Flores e Boiadeiro marcaram os gols do jogo.

Na final em Avellaneda, disputada no estádio El Cilindro, vitória argentina por 1 a 0, no entanto, o resultado foi suficiente para garantir ao Cruzeiro o bicampeonato da Supercopa Libertadores.

Durante a Supercopa Libertadores de 1992, a média de público do Cruzeiro foi de 73 mil pessoas por jogo.

Renato Gaúcho foi o artilheiro da competição, com 6 gols.

Campanha do Cruzeiro: jogos 8, vitórias 4, empates 2, derrotas 2, gols marcados 18, gols sofridos 6.

Elenco que atuou do torneio: Goleiro: Paulo César. Laterais-direitos: Paulo Roberto e Zelão. Zagueiros: Célio Lúcio, Luizinho, Adilson e Arley. Lateral-esquerdo: Nonato. Volantes: Rogério Lage e Douglas. Meias: Luís Fernando Flores, Marco Antônio Boiadeiro e Betinho. Atacantes: Cleison, Édson, Renato Gaúcho e Roberto Gaúcho. Técnico Jair Pereira.

Vinícius Almeida

Jornalista, administrador de empresas, cristão, casado e pai. Fundador do Diário Celeste.

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