Conheça Ignes Helena, fundamental para crescimento da torcida do Cruzeiro após 1960

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É extremamente conhecido o crescimento do Cruzeiro a partir da década de 60 em diante, passando por conquistas e também pelo Mineirão. Além disso, o nome de presidentes como Felício Brandi, também. Contudo, quando se fala em crescimento da torcida, uma mulher foi fundamental: Ignes Helena.
Ignes, segundo matéria de Wallace Graciano, do Núcleo de Estudos sobre Futebol, Arte e Linguagem (FULIA), foi peça chave para aumentar a torcida da raposa. Pois, como mostrou pesquisa do jornal Estado de Minas, representava somente 26,7% dos torcedores mineiros em 1965. Enquanto, o Atlético ostentava 54,1%.
Quem foi Ignes Helena?
Redatora do caderno feminina, do jornal Correio de Minas, a paulistana Ignes Helena chegou em Belo Horizonte em 1958. Incialmente, convidada para trabalhar no Atlético, ela acabou indo para o Cruzeiro a convite do então presidente, Felício Brandi. A contratação veio após ela responder num programa na TV Alterosa que o Cruzeiro era seu time do coração.
Buscando utilizar o peso da conquista da taça Brasil de 1966 sobre o Santos, e gozando do apoio de dirigentes e jogadores, Ignes Helena revolucionou: abriu um espaço para a imprensa, um serviço de atendimento aos fãs que não deixava carta sem resposta, visitas dos jogadores às escolas para distribuição de material escolar promocional.
Dessa forma, Ignes Helena conquistou espaço e notoriedade. Assim, foi também a única mulher autorizada por João Saldanha a entrar no Retiro dos Padres, concentração da Seleção Brasileira antes da Copa de 1970. Na oportunidade, ela convenceu o treinador da importância dos jogadores do Cruzeiro no grupo, responderem as correspondências dos fãs celestes.
Portanto, como era de se esperar, seu trabalho surtiu efeito. A “China-Azul” se tornou realidade. Na sequência da carreira, ela saiu da raposa e foi trabalhar na comunicação da Vale do Rio Doce, no Rio de Janeiro. Por lá permaneceu até 1997, quando se aposentou da profissão.
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