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Pós Jogo – Cruzeiro 0x1 Chapecoense – Análise tática da partida

O Cruzeiro sofreu a primeira derrota na Série B, perde os 100% e se distancia um pouco do G4. Longe de ser um discípulo de Abel Braga, mas será que foi esse desastre todo o futebol do Cruzeiro?

Organização Defensiva

O jogo em que o time passou menos tempo marcando em bloco médio, muito pelo adversário: a Chape por vezes tentava “pular” a 2ª fase de construção. E pelo resultado. O Cruzeiro passou mais tempo que o normal em bloco alto ou baixo.

Bloco Baixo

Quando em bloco baixo o Cruzeiro se defendia em 4.4.1.1 (Moreno ficava mais a frente para uma possível transição. Equipe manteve o padrão de marcar em uma zona pressionante.

cruzeiro 0x1 chapecoense

Bloco Médio

Quando marcava em bloco médio, vimos o padrão dos últimos jogos: 4.4.2 e zona pressionante.

cruzeiro 0x1 chapecoense

Assim contra o Guarani o Cruzeiro apresentou alguns problemas em bloco médio para marcar lançamento direcionado ao corredor lateral.

Bloco Alto

Em bloco alto a equipe usava uma plataforma 4.1.3.2 com Régis se alinhando com Moreno e Cabral se alinhando aos extremos. Adriano ficava na cobertura.

Mas em alguns momentos no começo da partida os 2 volantes se precipitaram, atrapalhando nessa pressão. Seja com Adriano não fazendo cobertura da linha de meias subindo pressão, seja com Ariel não subindo para pressionar junto com os extremas. Quando corrigido esses erros o Cruzeiro conseguiu pressionar e recuperar as bolas rapidamente.

Transição Ofensiva

O Cruzeiro vem mostrando ser um time que quando recupera a bola tenta chegar à zona de finalização mais rápido, e os movimentos já parecem mais coordenados, os jogadores conseguem mudar bem a postura de defensiva para ofensiva.

Organização Ofensiva

Leo, por que tantos cruzamentos? Simplesmente pela preferência que Enderson Moreira tem de entrar na zona de finalização a partir dos corredores laterais, o problema na verdade foi o baixo aproveitamento desses cruzamentos.

 

Nessa partida quem ajudou os zagueiros na construção das jogadas foi Giovanni. Cáceres dava amplitude por um lado e Stênio pelo outro:

Depois voltou ao normal, com Stênio voltando ao lado direito, Giovanni era quem dava amplitude e Cáceres ajudava os zagueiros.

O Cruzeiro passou a maior parte do tempo com a bola, talvez pelo recuo da Chape, e usava prioritariamente um ataque posicional, rodando a bola com paciência para tentar criar desequilíbrios no adversário.

Transição Defensiva

Quando perde a bola o Cruzeiro tenta pressionar para recuperá-la rapidamente, mas vem tendo dificuldade na execução. Outro problema contra a Chape foi o número de bolas que a equipe perdeu no meio campo.

Conclusão

Nunca é bom perder, porém o desempenho da equipe não foi o desastre que o resultado mostra. Estamos indo por um bom caminho quanto a organização do time, apenas alguns detalhes que devem ser corrigidos, principalmente o gesto técnico e coordenação dos movimentos de quem entra na área para receber cruzamentos. Creio que o Enderson vem pecando na insistência em alguns jogadores em detrimento de outros, mas ainda assim confio nele e em sua comissão. Domingo já tem outro jogo, seguimos!

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