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Cruzeiro é processado pela Federação dos atletas

Em meio a crise financeira em que vive o Cruzeiro, o clube tem mais uma ação na justiça para resolver. Trata-se de um processo da FAAP (Federação das Associações de Atletas Profissionais), por conta das negociações do Arrascaeta e do zagueiro Edu.

No processo a Federação cobra do Cruzeiro quase R$ 500 mil, pelo clube não ter repassado porcentagens nas negociações do Arrascaeta com o Flamengo, e do zagueiro Edu com o Athletico. A ação corre na 29ª Vara Cível de Belo Horizonte.

A equipe do UOL Esporte divulgou uma matéria com o conteúdo da petição da FAAP que o jornal teve acesso. A Federação cobra de acordo com o que era previsto na Lei Pelé [Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998], 0,8% do montante das negociações envolvendo os dois ex-atletas do Cruzeiro.

A ação tem o valor de R$ 466.702,00, a Federação se apoia no artigo 57 da Lei Pelé. Mas esse artigo foi revogado após a aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei 14.117/2021, que entrou em vigor em 11 de janeiro deste ano. Na ação eles ressaltam, que as transferências do uruguaio e do zagueiro, aconteceram antes da aprovação da nova legislação.

A FAAP se baseou no valor que o Cruzeiro teria recebido, de acordo com as informações divulgadas pela mídia esportiva. Na negociação do Arrascaeta se basearam no valor de R$ 55.152.500,00, no caso do zagueiro Edu o valor baseado foi de R$ 3.185.250,00.

Uma curiosidade sobre a ação, é que a entidade é presidida pelo Wilson da Silva Piazza, ex-jogador que conquistou títulos importantes pelo Cruzeiro, como a Taça Brasil e a Libertadores da América.

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