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Rodrigo Capelo questiona modelo aprovado pelo Conselho Deliberativo do Cruzeiro

O jornalista Rodrigo Capelo, especializado em negócios do esporte, em participação no programa “Redação SporTV”, comentou sobre o modelo de clube-empresa que as equipes brasileiras estão querendo implementar. Ele citou diretamente o caso do Cruzeiro.

Capelo questionou o modelo aprovado pelo Conselho Deliberativo do Clube, onde a ideia é que o Cruzeiro venda 49% de suas ações, e os outros 51% continuarão a pertencer os conselheiros da Raposa.

“O Conselho aprovou que pode ter a SAF, só que a SAF ela só pode vender 49% das ações, 51% tem que continuar com associação Cruzeiro Esporte Clube, e eles colocam isso como uma trava de segurança: “A gente quer o dinheiro, mas a gente não quer perder o clube”, muito bonito, qual é o investidor que vai aceitar isso?”, questionou o jornalista.

O jornalista ainda cita a conversa que teve com Pedro Mesquita, da XP Investimentos, onde ele tentou explicar que quem comprar, terá o controle total da empresa.

“Ai eu conversei com o Pedro Mesquita, da XP, e ele disse: “Não, vai vender 49%, mas o controle da empresa vai ficar com esses 49%, vai ficar com esse dono, mesmo sem ter a maioria das ações ele vai continuar sendo dono do clube”, entende? Então eles estão tentando achar um jeito de concatenar esses interesses em que os atuais donos que são os Sócios e Conselheiros não querem sair, e os novos donos eles só vão querer entrar se eles tiverem autonomia”, disse Rodrigo Capelo.

Rodrigo Capelo ainda questiona as críticas que recebeu dos torcedores após criticar esse modelo aprovado pelo Conselho Deliberativo do Cruzeiro, e questiona porque o torcedor não faz uma campanha para tirar o clube da mão do conselheiro e do associado.

“Então torcedor, invés de ficar bravo comigo, que estou alertando os problemas, porque vocês não fazem uma campanha, sei lá: “Venda o clube inteiro”, tira das mãos do conselheiro, do associado do Cruzeiro, do Botafogo”, disse o jornalista.

Concluindo o seu questionamento, Rodrigo Capelo ainda questiona o porque empresários aceitariam dividir o ativo com pessoas como Zezé Perrella, Gilvan de Pinho Tavares e Wagner Pires de Sá.

“Porque que ele vai fazer um investimento tão grande, e vai continuar dividindo esse negócio com esses caras. Com Zezé Perrella, com Gilvan de Pinho Tavares, com Wagner Pires de Sá que ainda está no conselho do Cruzeiro, mesma coisa com o Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, Carlos Eduardo Pereira, porque que gente com tanto dinheiro vai colocar dinheiro nesses clubes, para dividir o ativo com essas pessoas, essa é a grande trava”, concluiu Rodrigo Capelo.

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