Pós Jogo – GE Brasil 1×0 Cruzeiro – Análise tática da partida
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SeguirMais uma derrota, desempenho ainda tendo muito o que melhorar e a distância para o G4 cada vez maior, a cada rodada fica mais difícil correr atrás dessa diferença, e para o torcedor fica mais difícil acreditar em quem comanda a equipe!
Quem foi a campo?
Organização Defensiva
O Cruzeiro novamente passou a maior parte do tempo marcando em bloco médio, e foi muito bem fechando os espaços, até onde o físico deixou.
E na primeira parte do jogo a equipe conseguiu subir bem a pressão, com a coordenação e intensidade que vinha faltando em outros jogos e o Brasil-RS pouco produziu nos primeiros 30 minutos (muito pela limitação técnica do time).
Porém no final do 1º tempo e durante o segundo tempo o time foi caindo de produção fisicamente, o que permitiu ao Brasil-RS ganhar território, e começaram a levar mais perigo.
E o gol sai exatamente nesse intervalo, o Brasil chega ao último terço sem dificuldades e após cobrança de lateral consegue encontrar um jogador livre para realizar um cruzamento perfeito.
Transição Ofensiva
Uma fase que a cada jogo parece que está pior, o Cruzeiro poucas vezes consegue sair em velocidade (que é a prioridade), e muitas vezes a jogada acaba em um “chutão” ou quando sai em velocidade erra muito na tomada de decisão. Quando não dá o “chutão” e nem consegue sair em velocidade a equipe entra em organização ofensiva.
Organização Ofensiva
Como mostrou os colegas da @CruzeiroStats, o Cruzeiro até conseguiu criar chances de gol (3) e finalizar bastante (22), mas apenas 5 finalizações acertaram o alvo. Muito porque a maioria das finalizações foram de bola parada ou de longe, sem levar perigo.
Estatísticas gerais da partida de ontem, válida pela Série B, entre Cruzeiro e Brasil de Pelotas. pic.twitter.com/6lcOxNNDzu
— Cruzeiro Stats (@CruzeiroStats) September 3, 2020
Para criar alguma jogada minimamente boa a equipe vem dependendo muito de Jadsom ou Airton, o volante consegue verticalizar bem o jogo, e vem sendo o dono do meio de campo, enquanto Airton é o motorzinho, conseguindo conduzir a bola em velocidade, vem levando perigo em jogadas individuais. Mas isso só demonstra como o coletivo do Cruzeiro está devendo ofensivamente, está na hora de melhorar isso, Enderson.
E uma coisa que venho cobrando bastante começou a acontecer no último jogo, mas ainda de forma tímida: o Cruzeiro começava sua construção por um lado para inverter a bola e achar algum jogador no 1×1 (nesse jogo buscou muito a inversão da esquerda para o Airton).
Transição Defensiva
O Cruzeiro demonstrou um pequena melhora nessa fase, foi bem em pressionar quando perdia a bola, porém mais uma vez parece que o físico pesou em um certo momento do jogo, e as falhas começaram a ser constantes.
Conclusão
Acho sim que o Cruzeiro possa ter melhorado, mas muito por conta do nível técnico do adversário, estamos longe de um desempenho aceitável e como foi mantido no cargo, o treinador tem mais uma chance na segunda de mudar isso.
Boa tarde Leonardo!
Parabéns pelas suas colocações. Concordo plenamente.
Abs!!!!