MP diz que irá investigar emboscada da Mancha Verde contra a Máfia Azul
Um torcedor do Cruzeiro foi morto durante a emboscada na Fernão Dias, em São Paulo
Receba as principais notícias do Cruzeiro no seu WhatsApp!
SeguirEm uma nota divulgada em seu site, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) afirmou que irá investigar a emboscada da torcida organizada do Palmeiras, Mancha Verde, contra a Máfia Azul, torcida organizada do Cruzeiro.
Durante o texto divulgado, a Procuradoria-Geral de Justiça determinou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) entre no caso, além do promotor Fernando Pinho Chiozzotto, de Mairiporã que acompanhará as investigações de Polícia Civil. E afirma que há firmes evidências de que algumas torcidas organizadas atuam como verdadeiras facções criminosas.
A emboscada deixou um torcedor do Cruzeiro morto e doze feridos. A confusão aconteceu na madrugada deste domingo (27), na Rodovia Fernão Dias, em São Paulo. Os torcedores da Raposa retornavam de Curitiba, onde assistiram o jogo contra o Athletico.
Nota oficial do MP
É em nome do princípio da transparência que o MPSP realça o seu firme compromisso de oferecer a resposta adequada às cenas de selvageria registradas na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, por volta das 5h30 deste domingo (27/10). O enfretamento de grupos formados por pretensos torcedores da Sociedade Esportiva Palmeiras e do Cruzeiro Esporte Clube resultou, infelizmente, em um saldo trágico, deixando diversos feridos e um morto. Tal episódio é inaceitável e representa uma grave afronta à segurança pública e à convivência pacífica em nossa sociedade. Por isso, esta Procuradoria-Geral de Justiça determinou que, para além do promotor Fernando Pinho Chiozzotto, de Mairiporã, que acompanhará as investigações da Polícia Civil, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) entre no caso. Há firmes evidências de que algumas torcidas organizadas atuam como verdadeiras facções criminosas, o que justifica a intervenção do GAECO. Vale ainda ressaltar que o Ministério Público de Minas Gerais, contatado na pessoa de seu eminente procurador-geral, Jarbas Soares Junior, foi cientificado das providências do MPSP, que se colocou à disposição das vítimas e de seus familiares para qualquer medida que seja necessária. Que fique claro: quem age ao arrepio da lei deve responder por seus atos. E a sociedade brasileira pode continuar a contar com o MPSP para que isso aconteça.