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Cruzeiro lamenta morte de Lô Borges, aos 73 anos

Torcedor apaixonado e ícone do Clube da Esquina, Lô Borges morreu em Belo Horizonte após complicações de saúde

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O cantor e compositor Lô Borges, um dos fundadores do Clube da Esquina, morreu na noite de domingo (2), aos 73 anos, em Belo Horizonte. O artista estava internado desde o dia 18 de outubro, no Hospital Unimed, tratando um quadro de intoxicação medicamentosa.

Apaixonado pelo Cruzeiro Esporte Clube, Lô Borges recebeu uma homenagem do time celeste nas redes sociais:

“Lô Borges foi um dos grandes responsáveis por revolucionar a Música Popular Brasileira nas décadas de 1970 e 1980. Desejamos força à família, amigos e fãs neste momento difícil. Eternamente, Lô é do mundo, é Minas Gerais”.

Publicou o clube mineiro

Nascido em 10 de janeiro de 1952, em Belo Horizonte, Salomão Borges Filho, nome de batismo de Lô, se consagrou como um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira (MPB).
Ao lado de Milton Nascimento e Beto Guedes, foi um dos pilares do movimento Clube da Esquina, criado no bairro Santa Tereza, região Leste da capital mineira. O grupo revolucionou a MPB ao misturar rock, jazz, folk e música erudita, projetando Minas Gerais no cenário nacional.

Torcedor declarado do Cruzeiro, Lô Borges era presença frequente em estádios e guardava com carinho memórias históricas da Raposa. Aos 14 anos, assistiu no Mineirão a uma das partidas mais marcantes da história celeste: a vitória por 6 a 2 sobre o Santos de Pelé, resultado que encaminhou o título da Taça Brasil de 1966, reconhecido hoje como o primeiro Campeonato Brasileiro do clube.

Entre suas composições mais conhecidas está “O Trem Azul”, dedicada a um de seus ídolos, o ex-goleiro Raul Plassmann. Apesar da relação afetiva, Lô sempre esclarecia, em tom de brincadeira, que a música não foi escrita em homenagem ao Cruzeiro, embora muitos torcedores acreditassem no contrário.

Com uma carreira marcada pela sensibilidade e pela inovação, Lô Borges deixa uma obra atemporal e influência profunda na música brasileira. Seu nome segue eternizado entre os grandes artistas que fizeram de Minas Gerais um dos berços culturais do país.

João Paulo

Jornalista, 25 anos, setorista do Cruzeiro pelo Diário Celeste.

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