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Ídolo do Cruzeiro analisa “invasão” de técnicos estrangeiros no futebol brasileiro e revela preocupação com a base; veja

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Um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro, Alex comentou sobre os técnicos estrangeiros no futebol brasileiro. Em entrevista a CNN, o ex-jogador revelou como vê a “invasão” do futebol brasileiro por profissionais de outras nacionalidades:

“Para mim é super natural. Fui estrangeiro na Turquia durante 9 anos, e fui super bem tratado, e quando eu cruzo com algum estrangeiro aqui no Brasil, procuro dar o melhor tratamento. Não vejo problema nisso.”, começou dizendo o ex-jogador

Na sequência, apontou a quem a pergunta deve ser feita: “Acho que essa questão do estrangeiro estar trabalhando aqui, é uma pergunta para ser feita para quem dirige os clubes. E entender porque que prefere um treinador estrangeiro, do que um brasileiro. Acho isso algo totalmente natural.”

Por fim, Alex fez uma comparação com os técnicos brasileiros: “A gente vê aqui estrangeiro fazendo sucesso absoluto, e a gente vê também estrangeiros virem aqui, passarem pouco tempo, e acabarem retornando. É uma situação muito parecida com o que acontece com brasileiros. A gente tem brasileiros fazendo muito sucesso também, e outros brasileiros que, de repente, ainda não tiveram a mesma oportunidade. Então eu vejo como uma situação totalmente natural.”

Ainda sobre os técnicos estrangeiros, Alex foi questionado sobre o que o intercâmbio pode agregar para o futebol brasileiro. Vale destacar que ele trabalhou como técnico na base do São Paulo. Assim, ele revelou uma preocupação que tem sobre o tema, relacionado a base:

“Acho que no futebol profissional, muito. Mas, a minha preocupação é só no futebol de base. Acho futebol de base, temos que ter uma referência maior do nosso país, daquilo que gostamos. É óbvio que hoje futebol é um mercado muito grande, sai uma quantidade de jogadores enorme do Brasil. Muitas vezes nem jogam nas suas equipes ainda, e acabam saindo e terminando a sua qualificação de futebol de base para futebol profissional, lá na no futebol europeu. Isso é o que eu ainda até discuto um pouquinho.”, apontou o ex-jogador

Mas, Alexa não negou que o intercâmbio pode ser positivo: “Mas o futebol das equipes principais, vejo como uma coisa boa. Porque vem ideias novas, outra forma de olhar o jogo, outra maneira de se enxergar como é jogado. Coisa que é uma situação riquíssima no Brasil, porque a gente sempre foi assim. (…) Então, a escola brasileira é riquíssima, jogada de maneira variada. Então, quando vem treinadores de fora, acredito que enriqueça mais essa discussão, que é grande boa de ser feita.”

Ademais, ele citou nominalmente alguns técnicos vitoriosos no futebol brasileiro: “Se a gente pegar o Telê (Santana) jogava de um jeito, sei Ênio Andrade jogava de outro jeito. Se pegarmos Rubens Minelli, foi campeão de outra forma. Seu Osvaldo Brandão no Palmeiras, Corinthians, e em outros clubes, foi campeão de outro jeito. Felipão e Luxemburgo que foram contemporâneos, eles viam e veem um jogo totalmente diferente. O Paulo Autuori vê um jogo diferente do Murici (Ramalho).”

Diego Marinho

Mineiro, 32 anos e setorista do Cruzeiro no Diário Celeste.

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