Fernando Seabra reconhece que Cruzeiro ‘produziu pouco’ diante do Boca e explica esquema tático; veja
Fernando Seabra atingiu pior sequência no comando técnico do Cruzeiro
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Após não jogar bem, o Cruzeiro perdeu para o Boca Juniors, em jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-americana. Ao fim do jogo, o técnico Fernando Seabra reconheceu que Cruzeiro ‘produziu pouco’ diante do Boca Juniors, explicou o esquema tático adotado.
Diferente de outros jogos, Seabra optou por Lucas Romero e Walace fazendo a dupla de volantes, colocando Matheus Henrique no banco. Além disso, retornou com Arthur Gomes como titular, no lugar de Kaior Jorge.
Sobre Walace e Lucas Romero, Fernando Seabra explicou: “Na estrutura, não modificamos. O Wallace fez o volante central da linha média de três, e o Romero fez o volante da direita. Tivemos um pouco de tempo para que o Romero treinasse, ele já jogou assim em alguns momentos da vida. Nesse sentido, um jogo fora de casa, as características do jogo, consideramos que seria importante ter esses dois iniciando.”
Ainda sobre os jogadores, Fernando Seabra citando Kaio Jorge e Juan Dinenno: “Temos jogadores com características interessantes, que nos permitem usar diferentes posturas para achar essas soluções. Obviamente que tem uma dinâmica toda do elenco acontecendo, temos o (Juan) Dinenno se recuperando, temos o Caio que teve uma sequência de jogo, ainda está no processo importante de adaptação.”
Ademais, Seabra citou Lautaro Díaz e Matheus Pereira: “O Lautaro (Díaz) é um jogador versátil que pode ocupar diferentes posições no ataque. O Matheus Pereira que pode faze rum 10, um falso nove, um ponta armador. Então, precisamos analisar muito bem o que aconteceu nesse jogo (contra o Boca), para ter decisões criteriosas no sentido de organizar bem o ataque.”
Fernando Seabra reconhece que Cruzeiro produziu pouco
Sobre o desempenho do Cruzeiro, Fernando Seabra começou pelo primeiro tempo: “Realmente, produzimos muito pouco, menos do que normalmente produzimos. Na estrutura ofensiva, temos variado. Retomamos uma proposta semelhante aquela que fizemos contra o Botafogo. Durante uma parte do primeiro tempo, conseguimos ter o controle ofensivo do jogo, defensivamente tirar o jogo deles.”
Sobre o segundo tempo, Seabra analisou: “No segundo tempo, realmente não conseguimos nos impor, nem tecnicamente, nem do ponto de vista de competitividade. O Boca Juniors foi superior, e conseguiu transformar isso no gol. Passamos por um momento difícil no jogo, e no final conseguimos nos reequilibrar. Entendo que, no final da partida, tínhamos até um pouco mais de energia. O Boca Juniors percebendo isso, foi um pouco mais conservador, apostou um pouco em contra-ataque, e não quis correr o risco de perder o resultado que estava conquistando.”