Fernando Seabra critica falta de competitividade no empate com o Vitória, explica time misto e nova chance a Mateus Vital; veja
Fernando Seabra ampliou sua pior sequência de jogos sem vencer no Cruzeiro
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SeguirTécnico do Cruzeiro, Fernando Seabra analisou o empate com o Vitória, pela 23ª rodada do Brasileirão. O treinador criticou a falta de competitividade do elenco no empate, explicou a escalação titular com time misto, e também novas chances a atletas criticados pela torcida, veja.
Sobre o Jogo, Fernando Seabra começou analisando o 1° tempo: “Em relação ao jogo, dois tempos distintos. O primeiro tempo nos desagradou profundamente, porque é inadmissível o nosso desempenho, em função não das dificuldades que encontrou que o Vitória, porque é uma equipe bem treinada. Não nos surpreendeu, estávamos preparados exatamente para essa estrutura, mas acabamos não conseguindo quebrar a pressão e envolver e envolvê-los. E fomos trazendo adversário para dentro do nosso gol, e com o nível de competitividade menor.”
Na sequência, Seabra criticou a falta de competitividade: “Nós não podemos nos permitir perder competitividade. Temos uma ideia de jogo um plano de jogo para ter vantagem competitiva sobre adversário. Se em alguma circunstância, essa vantagem não estiver acontecendo, temos que ter a maturidade de, nesses momentos, saber fazer um jogo de segurança ser competitivo e depois voltar para o jogo.”
Ainda sobre o jogo, Fernando Seabra citou o jogo contra o Boca Juniors: “Enfim, já foi conversado com o grupo, estamos cientes disso. Sabemos que qualquer compromisso que tivermos pela frente, mas em especial esse próximo com o Boca Juniors, não podemos nos dar o luxo e deixar de competir em nenhum momento.”
Fernando Seabra explica time misto
Como era esperado, o Cruzeiro entrou com time misto, e Seabra começou citando as ausências de Matheus Pereira e Walace nos 11 iniciais: “Optamos por algumas mudanças, para fazer o controle de minutagem. Seja de um desgaste elevado, como é o caso do Mateus Pereira, ou de jogadores como o Wallace, que estão iniciando uma temporada, e que quatro dias atrás jogou os 90 minutos pela primeira vez.”
Na sequência, o treinador citou Zé Ivaldo e Lucas Villalba: “Temos também aí o Lautaro (Díaz), que teve um incômodo. Nada que preocupe, mas avaliamos que colocá-lo na partida poderia trazer um risco de agravar. O próprio Zé Ivaldo, que fez dois jogos seguidos, e temos o Villalba, que já vinha sempre entrando numa condição muito boa. Avaliamos que hoje era muito importante para nossa construção, ter um pé esquerdo para tentar achar os passes direto entre linhas.”
Nova chance a Mateus Vital
Por fim, Fernando Seabra foi questionado sobre nova chance a Mateus Vital, em detrimento de outros atletas que vinham bem. O treinador começou dizendo: “A justiça está também no desempenho e aplicação daquilo que o jogador vem apresentando no dia a dia de treinamento. Então, ele tem mostrado um aumento da intensidade, um desenvolvimento de leitura melhor dos espaços para se posicionar, e para atacar.”
Por fim, Seabra concluiu: “Como os espaços estavam muito reduzidos, por causa do bloco baixo do Vitória, seria um jogador com a capacidade de do lado esquerdo, ter a perna invertida, seja para situações de bola de quina, seja para circular o bloco, e a gente poder usar os dois lados do campo na mesma posse. Então, como a gente observa o jogador no dia a dia, tinha essa expectativa de que ele pudesse nos atender.”