Fernando Diniz desabafa sobre notícias de demissão no Cruzeiro: “me sinto desrespeitado”

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Ainda técnico do Cruzeiro, Fernando Diniz falou sobre as notícias da sua demissão no clube, que circularam durante a semana. Em coletivo após a vitória sobre o Juventude, Diniz desabafou destacando que se sentiu desrespeitado pelo como foi comunicado:

“Sou sério e trato futebol com carinho, amor, e minha vida vai seguir. Me sinto extremamente desrespeitado, porque estou sabendo pela imprensa. O Alexandre me chamou, falou que tudo poderia acontecer, mas uma coisa muito vaga. Estou sabendo desde quinta, sabem mais do que vai acontecer comigo do que eu mesmo. Um desrespeito muito grande, me sinto extremamente desrespeitado, porque tive inúmeras propostas e vim para trabalhar no Cruzeiro. Não teve clareza nas coisas.” – Começou dizendo o treinador

A informação da demissão de Fernando Diniz saiu no decorrer da semana, e que seria após o jogo contra o Juventude, e o treinador comentou: “Estou falando isso aqui, caso isso (demissão) se confirme. Ninguém virou para mim e disse que estou demitido.”

No entanto, até o momento da publicação da matéria, o Cruzeiro não comunicou oficialmente a demissão de Fernando Diniz. Veja abaixo mais trechos do desabafo do treinador

Veja desabafo de Fernando Diniz

Sou sério e trato futebol com carinho, amor, e minha vida vai seguir. Me sinto extremamente desrespeitado, porque estou sabendo pela imprensa. O Alexandre me chamou, falou que tudo poderia acontecer, mas uma coisa muito vaga. Estou sabendo desde quinta, sabem mais do que vai acontecer comigo do que eu mesmo. Um desrespeito muito grande, muito mesmo, porque eu tive inúmeras propostas e vim para o Cruzeiro. Não teve clareza nas coisas.

Me sinto muito desrespeitado, e eu respeito as pessoas. Não teve isso. Teve uma conversa de muro, mas eu já sabia, não sou tonto. Quando vêm essas coisas (…) estou no futebol há 40 anos, e isso que temos que saber conviver. A imprensa sabe antes, a gente vive mais para fora do que para dentro. Dentro só vale se ganhar o jogo – disse o treinador, que prosseguiu.

Eu não vivo assim, acho uma mediocridade viver assim. Não me resumo ao placar final. Não sou campeão da Libertadores, sou muito mais do que isso, sou uma pessoa. Tevis fez um gol, vão exaltar. Se ele perder dois, ele não presta mais. Queremos mudança do que? Queremos sangue e audiência. Me sinto muito desrespeitado. Não me arrependo de ter vindo, porque vim de coração aberto para fazer trabalho justo e honesto.

Os jogadores, pode perguntar se não melhorou. Pergunta se o Marlon não melhorou, se o William não terminou bem a competição, se o Matheus Pereira não correu mais, jogou mais, se o Cássio não jogou melhor com os pés. Agora, me trouxeram pra quê? Ou ganha, ou sai em 2 meses? Pra que isso ai?

Estou falando isso aqui, caso isso (demissão) se confirme. Ninguém virou para mim e disse que estou demitido. Eu espero que isso seja mentira (a demissão), porque eu custo a acreditar que uma pessoa chega pata mim e fala: “Você está até o final de 25, pelo menos”. Depois de uma semana, você está fora do negócio. Não tem problema, chega e fala que não tenho resultado, mas nessas condições, não. É muita falta de convicção.