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Fabrício Bruno admite incômodo com desempenho do Cruzeiro após derrota para o Palestino; Confira

O zagueiro reconheceu que os resultados não têm sido positivos, mas destacou a harmonia e o entrosamento dentro do grupo.

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Fabrício Bruno comentou sobre a derrota do Cruzeiro para o Palestino por 2 a 0, na última quinta-feira (24), e deixou claro que não está satisfeito com o desempenho da equipe, mas que o elenco se dá muito bem internamente.

Após mais uma derrota na Copa Sul-Americana, o zagueiro Fabrício falou sobre o difícil momento vivido pelo Cruzeiro. Para ele, a fase ruim é reflexo de toda a temporada, que já apresenta sinais preocupantes desde o início do ano.

“É sempre difícil falar depois de uma derrota. E, consequentemente, com uma classificação muito complicada, diante de tudo o que foi feito até aqui. A verdade é que a temporada, no geral, não é boa. Tivemos o Campeonato Mineiro, agora essa campanha na Sul-Americana… Muitas vezes a responsabilidade é nossa, dos jogadores. Se você parar pra analisar, quase todos os gols que tomamos na Sul-Americana foram em bola parada. E bola parada é muito mais questão de concentração e atitude do que simplesmente posicionamento tático. A gente não pode ficar nessa ciranda de altos e baixos. Fizemos um grande jogo contra o São Paulo, buscamos o empate correndo atrás do placar… Mas não conseguimos manter isso. A regularidade é o que está faltando pra gente crescer na temporada” — completou.

“Você faz um baita jogo (contra o Bahia), aí não consegue repetir a atuação. É natural que o torcedor se frustre. E a gente sente isso também. Fica um sentimento de tristeza”

“Eu sou torcedor do Cruzeiro e vim com o intuito de vencer. Talvez esses quatro meses tenham sido muito diferentes do que eu esperava, do que imaginei. Mas sigo acreditando e trabalhando pra mudar essa realidade” — concluiu.

“A gente se dá bem, o elenco é muito competitivo e não tem vaidade. Todo mundo se respeita, trabalha junto. É um ambiente bom. Mas aí vem a pergunta: por que a bola não entra? Tivemos cinco, seis chances claríssimas, cara a cara, e não convertemos. E muitas vezes o futebol é isso” — desabafou.

“O futebol não é quem chuta mais ou acerta mais o gol. É quem faz. E a gente tem esperado tomar o primeiro gol pra reagir, o que torna tudo mais difícil. Exceto contra o Bahia, tem sido uma constante. E reagir, cara, é mais difícil do que prevenir. A gente precisa entrar mais ligado desde o início. Com o investimento que é feito, com tudo que é oferecido pra gente, o que estamos entregando está muito aquém. Falta alguma coisa, e precisamos descobrir o que é. A cobrança é justa — concluiu.

Pedro Reis

Mineiro de Divinópolis, 20 anos. Comentarista esportivo e setorista do Cruzeiro pelo Diário Celeste.

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