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Ex-presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues nega afirmações de Ronaldo sobre ingressos e camisas gratuitos; veja

Apesar de negar, ex-presidente fez questão de ressaltar que Ronaldo fez o que se propôs a fazer, de retornar com o clube a Série A

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As declarações de Ronaldo sobre ingressos gratuitos e camisas gratuitas no Cruzeiro, seguem repercutindo. Dessa vez, quem se pronunciou foi o ex-presidente do clube, Sérgio Santos Rodrigues, que negou as afirmações feitas por Ronaldo, em entrevista a Rede 98:

“Da forma como o Ronaldo falou, até onde sei, nunca ocorreu no Cruzeiro. Nem na pior gestão, na minha opinião, que já teve, a do Wagner (Pires de Sá) e Itair (Machado). Não tem como. É só olhar borderô, balanço de clube, enfim. Qualquer pessoa que vê com o mínimo de razoabilidade ao analisar isso, vai entender que não tem o menor cabimento disso acontecer.”, começou dizendo Sério Rodrigues

Na sequência, Sérgio Rodrigues citou a situação dos redutos: “Nós temos no Cruzeiro, um fator muito importante, que são os redutos, não só no interior de Minas como fora (do estado). O que a gente sempre fez, posso falar pela minha gestão, é facilitar a compra desses grupos. Então, o reduto vinha uma caravana para arrancar 8/9 horas de ônibus, e precisava comprar uma quantidade de 50 ingressos antes, para encher o ônibus, isso era feito. O que eles tinham uma garantia de compra.”

Na sequência, o ex-presidente citou que todas as maiores torcidas organizadas, incluindo a Máfia Azul, tinha um conselho, que incluía também os redutos. Nele, era dividido a quantidade de ingressos, conforme o tamanho da torcida. Questionado se havia subsidio por parte do Cruzeiro na venda, Sérgio Rodrigues respondeu:

“Não era subsidiado, era só facilitado a venda. Eles (torcedores) já tinha a forma de contactar o Wilson (funcionário responsável pelo processo), e falava o tanto que cada uma ia comprar, conta para o pix (pagamento). Retirada do ingresso, realmente não precisava de fila, e ia cada responsável pelo seu reduto buscar, e acabou.”, disse Sérgio Santos Rodrigues

Sobre as camisas, Sério Rodrigues começou dizendo: “As camisas, não foi Ronaldo que cortou, muito menos eu. O Conselho Gestor tinha feito isso. O que era praxe que sempre houve, todo conselheiro no mês do seu aniversário, ganhava uma camisa, isso aconteceu lá atrás. Então, essa prática já tinha acabado a muito tempo.”

Na sequência, refutou completamente as falas de Ronaldo: “São 500 conselheiros, não são 350. Esse número que o Ronaldo falou, estamos falando de 25 mil camisas de graça por ano, é o enxoval do clube praticamente (jogadores, comissão técnica e funcionários). Refutamos completamente isso que foi falado. São coisas fáceis, que está no dia a dia do clube vê. A torcida sabe disso, o reduto sabe disso, a Adidas (fornecedora de material esportivo) sabe disso.”

Em entrevista ao Charla Podcast, Ronaldo primeiro citou a torcida organizada Máfia Azul: “Ainda tem essa relação, tem gente ainda operando por trás da Máfia Azul, que é a maior torcida organizada do Cruzeiro. Para ter uma ideia, chegamos lá, abrindo as gavetas dos problemas do clube, cada vez saia um absurdo. Primeiro, jogo no Mineirão, partia de menos de 20 mil ingressos, que tinha que ir para a Máfia Azul de forma gratuita. Eles vendiam para a turma deles lá, era uma forma que a torcida (organizada) monetizava.”

Na sequência, falou sobre as camisas: “Cada conselheiro tinha 50 camisas que a gente tinha que dar. Ai chegamos lá, e todo ano, nos últimos três anos, o Cruzeiro começava devendo R$ 2 milhões de camisa para a Adidas. Já parte assim, 300, 350 conselheiros, cada um pedia 50: ‘corta, corta presente de conselheiro, não tem.’ Vamos falar com a Adidas para conseguir a preço de custo, talvez, e você paga.”

Diego Marinho

Mineiro, 32 anos e setorista do Cruzeiro no Diário Celeste.

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9 Comentários

  1. Mentira Sérgio, sou sócio do cruzeiro e eram distribuídos dezenas e dezenas de ingressos para o jogo do Cruzeiro. A distribuição era feita por conselheiros.

    1. Otavio Andrade Junior isso foi na época Zezé e Alvimar… já no Gilvan teve um controle maior, voltando a tona na gestão Wagner…
      No caso do Sérgio, tinha porém não tanto…
      Ronaldo disse uma verdade, porém exagerou nos números né

  2. Esse é outro que nem na porta da toca deveria passar, e V.. junto com itair, Sérgio Nonato e Wagner de Pires, o empresário e Carlinhos sábia saquearam o clube

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