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Estádios com mais de 20 mil lugares são obrigados a ter reconhecimento fácil; entenda

Cruzeiro será um dos clubes "impactados" com a tecnologia

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Venceu o prazo dado aos estádio para instalação do reconhecimento facial, conforme definido pela Lei Geral do Esporte, sancionada em 2023. Assim, todos os estádios do Brasil com capacidade para mais de 20 mil lugares, são obrigados a ter a tecnologia. Caso do Mineirão, casa do Cruzeiro.

Art. 148. O controle e a fiscalização do acesso do público a arena esportiva com capacidade para mais de 20.000 (vinte mil) pessoas deverão contar com meio de monitoramento por imagem das catracas e com identificação biométrica dos espectadores, assim como deverá haver central técnica de informações, com infraestrutura suficiente para viabilizar o monitoramento por imagem do público presente e o cadastramento biométrico dos espectadores.“, determinou o artigo

O prazo foi encerrado no dia 14 de junho, conforme previso na lei, que havia dado em 2023, quando publicada, um prazo de dois anos para os estádios se adequarem. Neste sentido, o Mineirão já vinha implementando a tecnologia, e fazendo testes.

Em entrevista ao Globoesprte, Tironi Ortiz, CEO Imply, uma das maiores empresas do segmento no país, contou detalhes sobre a implementação. Referente ao valor da instalação, pode variar entre um milhão e três milhões de reais, dependendo da característica do equipamento adquirido. Além disso, o valor pode ser alterado caso o estádio já possua uma estrutura básica, e também dependendo da capacidade total.

“Depende muito do número de equipamentos, se já tem as catracas e a gente só vai fazer uma customização com o módulo leitor. Se não tem a catraca e vai querer a catraca com os módulos leitores vai ser outro valor. Se tem servidores já na estrutura dele, por exemplo, a gente usa também servidores espelhados para poder, por exemplo, falhou um servidor você vai colocar outro servidor que automaticamente entra em funcionamento. Os servidores também têm um custo significativo. Muitas vezes, o estádio já tem os servidores.”, detalhou Tironi Ortiz

Diego Marinho

Mineiro, 33 anos, historiador e setorista do Cruzeiro no Diário Celeste.

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