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Em busca de um novo Cruzeiro, o torcedor vê mais do mesmo

O torcedor do Cruzeiro vive desde 2019 situações complicadas e desanimadoras. Com a crise financeira que a equipe passa, após todos os problemas nas gestões passadas, o cruzeirense tenta ajudar, mas acaba não sentindo confiança.

Desde que Wagner Pires de Sá renunciou ao cargo de presidente do clube, após todos os escândalos vazados na mídia. O torcedor abraçou o clube, em busca de ajudar em uma reconstrução de uma equipe, que foi praticamente destruída.

No entanto, o torcedor ainda segue sem ter poder, para participar de decisões importantes, que influenciam diretamente no futuro da equipe. Seja com o Conselho Gestor, seja com o Sérgio Santos Rodrigues, os dirigentes não conseguem satisfazer quem sempre está apoiando o clube.

Decisões contrárias ao desejo do torcedor

No começo da temporada o torcedor queria uma renovação no elenco, após o período que o Ariel Cabral pediu de licença, onde até hoje não foi explicado o que ele foi fazer na Argentina. O torcedor não queria a permanência e nem a renovação do Cabral, ele ficou e renovaram com o meia.

Ainda no processo de reconstrução, o torcedor exigia a saída do Benecy Queiroz, que já teve seu nome citado em algumas situações no mínimo estranhas, e trabalhou nas gestões que destruíram o Cruzeiro. No entanto, Benecy segue no clube mesmo contrariando grande parte da torcida.

Além do Benecy Queiroz, outro sempre muito criticado pela torcida, e que segue exercendo seu trabalho no clube, é o Renê Salviano. Esse inclusive votou pelo retorno do Itair Machado, ainda em 2019. E em entrevista em uma Rádio de Minas Gerais, rasgou elogios ao ex-dirigente.

Após o rebaixamento, os jogadores que participaram do ano de 2019 foram duramente criticado, os ‘capitães’ da equipe por omissão, por não terem tomado a frente e jogado limpo com a torcida. Os demais, pelo resultado técnico, que resultou no rebaixamento da equipe para a Série B.

Ainda no começo da temporada o Henrique, um dos mais criticados pela torcida deixou o clube, grande parte da torcida ficou feliz com o até então, fim do ciclo do meia no Cruzeiro. Mas 6 meses depois, Henrique retorna ao Cruzeiro, e assume a posição de titular na equipe. Mais uma vez muito mal dentro das quatro linhas, o meia se tornou uma critica constante da torcida.

Não bastasse todos os problemas citados, a torcida ainda tenta apoiar a equipe, mas em uma troca de treinador, após a diretoria já ter insistido tanto, em um projeto que não mostrava evolução. O departamento de futebol anuncia Ney Franco, um treinador que chega com cerca de 90% de rejeição da torcida, ou até mais.

Apoio do torcedor mesmo com todos os problemas e incertezas

Mesmo com tudo isso, o torcedor se pega no amor ao clube, segue pagando o seu sócio torcedor, comprando produtos do clube, para ajudar da forma que pode. E ainda segue sem ser ouvido, e tendo seu clube liderado por um grupo de pouco mais de 300 conselheiros, os mesmos que foram em sua grande parte, conivente com a destruição do Cruzeiro.

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