CEO do Cruzeiro detalha reunião sobre público diante do Palmeiras e questiona PM; confira
Duelo entre Cruzeiro e Palmeiras nesta quarta-feira (4), será com portões fechados

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Segue repercutindo a questão envolvendo a presença de público no jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, pela 37ª rodada do Brasileirão. Dessa vez, em entrevista a Rádio Itatiaia, o CEO do Cruzeiro detalhou a reunião com os envolvidos, e questionou a Polícia Militar mineira.
Primeiro, Alexandre Mattos destacou a postura do Cruzeiro desde o começo: “Cruzeiro foi enfático em solicitar segurança para as duas torcidas. O que o Cruzeiro fez foi se preocupar com a vida humana por tudo que aconteceu. Nesse sentido, o Ministério Público soltou que recomenda torcida única, mas o Cruzeiro foi enfático ao pedir para que tivesse segurança para os dois, senão, seria de portão fechado.”
A fala de Mattos corrobora uma nota oficial divulgada pelo Cruzeiro nesta quarta-feira (4), onde o clube afirmou “(…) partir do primeiro momento (…) deixou claro sua preocupação com o quesito segurança para a partida em questão”, e que “(…) pediu garantias aos órgãos de segurança para que a partida acontecesse com as duas torcidas”.
A CBF, por sua vez, comunicou na noite da terça-feira (3), que aceitaria a partida com as torcidas de Cruzeiro e Palmeiras desde que houvesse garantia de segurança. Diante disso, na madruga da quarta-feira (4), a PM garantiu a segurança do jogo, fosse com torcida única do Cruzeiro, ou com as duas torcidas.
Mattos questiona PM
Alexandre Mattos, por sua vez, destacou a posição da polícia durante as reuniões: “Isso foi falado pessoalmente numa reunião na sexta-feira na sede administrativa (do Cruzeiro), com o comandante da Polícia e todos secretários. Todos disseram que com duas torcidas não tinham condição, porque a Inteligência (da PM) viu isso e aquilo, que ia ter morte.”
Na sequência, o CEO do Cruzeiro complementou: “Ficou aquele empurra, empurra. Aí chegou hoje, depois do ofício da CBF ontem à noite dizendo que estava esperando uma reconsideração por parte da Polícia para ter duas torcidas, (a PM responde) às 6h da manhã que tem condição de ter torcida no estádio.”
Por fim, Alexandre Mattos afirmou a inviabilidade de ter a presença da torcida, destacando que o Cruzeiro ‘trabalha dentro da lei’: “Mesmo que não tivesse a nota (da CBF), fica inviável fazer isso às 6h da manhã e correr para um evento de milhares de pessoas à noite. É impossível. A CBF foi clara: ‘Alexandre, se não tiver as duas torcidas, é portão fechado’. O Cruzeiro só trabalha dentro da lei.”
ALEXANDRE TÁ COM NADA NÃO,VAI AFUNDAR O CRUZEIRO
O cruzeiro não precisa de torcida mantendo o Diniz!