Alterações, ajustes necessários e resultado importante

Cruzeiro e Juazeirense se enfrentaram em jogo valido pela terceira fase da Copa do Brasil. No Mineirão, o que assistimos foi um primeiro tempo com grandes problemas por parte da Raposa.

Conceição propôs uma mudança tática, com uma saída de três, tendo o volante entre os zagueiros, Rômulo à frente e laterais dando amplitude. O novo esquema ainda foi pouco absorvido, contribuindo para a lentidão no combate e na transição ofensiva e defensiva da equipe.

O principal problema foi a concessão de espaços para o adversário. Com posicionamento e compactação fracos, o Cruzeiro cedia campo ao adversário em todas as fases, desde a saída de jogo, até o último passe. Não atoa o primeiro tempo foi dominado pelos visitantes.

Na segunda etapa, o físico pesou. A equipe mineira sobrou nesse aspecto, e conseguiu ter maior controle do jogo. Passou a buscar inversões para quebrar o balanço defensivo, chegando ao seu gol justamente dessa forma. A Juazeirense concentrava a marcação na zona da bola, e a inversão permitia que um atleta cruzeirense saísse com liberdade pelo lado oposto com frequência.

A equipe celeste poderia ter construído um placar mais elástico, tendo como aspecto bastante relevante a sobra física na segunda etapa. O placar da uma vantagem pouco confortável ao time de Conceição.