Dida

Baiano, Nelson de Jesus da Silva foi um dos maiores nomes do Cruzeiro na grandiosa década de 90. Dida, como era conhecido, atuou pelo clube celeste durante 4 anos, onde, sem dúvidas, tem como a maior conquista a Libertadores de 1997. Além desse título, conquistou outros importantes também como a Recopa de 1998, Copa do Brasil de 1996, Copa Ouro de 1995 entre outros.

Natural de Irará (BA), Dida se destacou na base e no time principal do Vitória até ser adquirido pelo Cruzeiro, em 1994. “Frio”, ele veio para substituir o amado e odiado Paulo César Borges, nome importante na recuperação do clube na década de 90. Além disso, Dida também chegava após a época das vacas magras de 80. Logo, sua missão não era fácil.

Mas além da frieza, não faltou personalidade ao arqueiro baiano. Em 96 foi fundamental na grande campanha da Copa do Brasil, inclusive defendendo pênalti de Marcelinho Carioca e sendo decisivo na final contra o Palmeiras do ataque dos 100 gols. Posteriormente, manteve as grande atuações com a agilidade de sempre, sendo uma das peças chaves para a conquista da Libertadores de 97.

Após saída conturbada em 98, defendeu na sequência da carreira Milan, Corinthians (onde também fez história) e brilhou na seleção brasileira. Vestindo a amarelinha, foi campeão do mundo em 2002 e bicampeão da Copa das Confederações. Mas, ele ainda iria rever a nação azul antes de pendurar as chuteiras.

Em 2013, defendendo o Grêmio, ele teve o nome gritado pela torcida estrelada e foi aplaudido de pé, em reconhecimento a sua importância na história do Cruzeiro. Dida se aposentou em 2015, foi integrante do Bom Senso F.C. e atuou como preparador de goleiros no Piramyds e Milan.

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