Receba as principais notícias do Cruzeiro no seu WhatsApp!
Com Cássio no gol, o torcedor do Cruzeiro pode sonhar alto em 2025. E não só no campo. Nas melhores casas de apostas em 2025, o Cabuloso já começa a ser visto com outros olhos. Afinal, quando se tem um goleiro que entra para o Top 4 mundial em pênaltis defendidos, qualquer palpite parece mais seguro.
O feito aconteceu no último fim de semana, na estreia do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro, contra o Mirassol. Aos 43 minutos do primeiro tempo, pênalti para os paulistas. Silêncio. Pressão. Mas Cássio, experiente e frio como sempre, mergulhou no canto certo e espalmou o chute — e escrevendo seu nome em mais uma página histórica do futebol.
Com essa defesa, o goleiro chegou a 40 pênaltis defendidos na carreira profissional, igualando os números de Diego Alves e Gianluca Pagliuca. No ranking global, ele agora é o quarto goleiro com mais defesas de pênalti da história. À sua frente, apenas nomes de peso: Rogério Ceni (51), Samir Handanović (43) e Dida (42). Mais do que um número, esse dado reafirma o que a torcida celeste já sabe: Cássio chegou para fazer história.
Para entender o tamanho da missão que Cássio assume com a camisa azul, é preciso olhar para trás. O Cruzeiro sempre foi celeiro de grandes goleiros. E agora que ele entra no rol dos históricos, vale lembrar quem veio antes — e por que essa camisa sempre pesou tanto.
Fábio – A lenda viva da Raposa
São simplesmente 976 jogos. Esse número por si só já explica quem foi Fábio para o Cruzeiro. Entre 2005 e 2021, ele se tornou o maior ídolo da era moderna do clube. Foi campeão brasileiro duas vezes (2013 e 2014), venceu três Copas do Brasil e protagonizou momentos memoráveis. Era técnico, sereno, e tinha o raro dom de crescer em jogos grandes. Dentro e fora de campo, foi líder. Um exemplo. Para muitos, insubstituível. Mas o futebol é feito de ciclos — e Cássio parece disposto a honrar esse legado.
Raul Plassmann – O senhor da Libertadores
Muito antes de Fábio, Raul já fazia história. Atuou de 1965 a 1978 e vestiu a camisa amarela que virou sua marca registrada. Venceu a Taça Brasil em 1966 e comandou o Cruzeiro na conquista da Copa Libertadores de 1976. Com 557 jogos, era aquele tipo de goleiro que não precisava gritar para se impor. Liderava com postura, com leitura de jogo, com defesas precisas. Foi um dos primeiros grandes nomes da meta celeste.
Dida – O frio calculista
Quando o assunto é pênalti, Dida entra na conversa com autoridade. Foram 42 defesas ao longo da carreira, o que o coloca hoje à frente de Cássio no ranking mundial. Mas no Cruzeiro, entre 1994 e 1998, ele já mostrava que seria gigante. Decisivo na conquista da Copa do Brasil de 1996 e principalmente na da Libertadores de 1997, virou referência nacional em jogos decisivos. Sempre sereno, quase inexpressivo, mas mortal no momento da cobrança.
Gomes – O trovão da Tríplice Coroa
Explosivo, carismático e decisivo. Assim o torcedor lembra de Gomes, goleiro da inesquecível Tríplice Coroa de 2003. Foram 110 jogos entre 2002 e 2004, tempo suficiente para se tornar um dos mais lembrados. Depois, voou para a Europa e brilhou em clubes como PSV e Tottenham. Mas foi na Toca da Raposa que ele mostrou ao Brasil seu talento. Suas defesas eram de arquibancada em pé e grito preso na garganta.
Geraldo II – O pioneiro das traves
Pouco se fala hoje, mas Geraldo II foi peça fundamental nos primórdios do Cruzeiro. Atuando entre 1934 e 1955, acumulou 368 partidas em uma era onde os recursos eram escassos, e o que falava mais alto era a coragem. Sem luvas modernas ou gramados perfeitos, ele construiu seu nome no suor e na constância. É parte fundamental da identidade celeste.